sábado, 20 de agosto de 2011

El

A HISTÓRIA DE UM HOMEM ALUCINADO, SEGUNDO BUÑUEL.
O FILME QUE SÓ LACAN COMPREENDEU.





"El", que no Brasil foi intitulado "Alucinado", é de 1952. Em sua autobiografia "Meu Último Suspiro", Buñuel diz que é um dos seus filmes preferidos. Apresentado em Cannes, que dez anos depois consagraria "Viridiana", o filme foi mal recebido. Jacques Lacan foi um dos poucos que o compreendeu. É o retrato de um paranóico - um indivíduo que interpreta a realidade conforme suas obsessões. Assunto na medida para Buñuel, para quem a subjetividade, sobretudo, é reveladora do ser humano. Para o surrealista Ado Kirou, o filme é uma obra-prima - um retorno a "L'Âge d'Or". Apesar de Arturo de Cordova, herói máximo do melodrama mexicano, no papel principal, para Buñuel o filme nada tem de mexicano. O curta-metragem é "Como se Morre no Cinema", de Luelane Loiola Correa - as memórias do papagaio que participou das filmagens de "Vidas Secas", de Nelson Pereira dos Santos, de 1962, no qual atuou também a cachorra Baleia. Para quem não se lembra, ambos "morreram" no filme, gerando protestos internacionais.
Os filmes serão exibidos em VHS, com projeção digital em tela de 75 polegadas. A sala tem 30 lugares.


SÁBADO, DIA 20, ÀS 17 HORAS, NO CINECLUBE DA CASA DE CULTURA CÁSSIA AFONSO DE ALMEIDA - UM PROJETO DO INSTITUTO HUMBERTO MAURO -, SITUADA À RUA MEYER, 105, VILA SUZANA (RETA), TELEFONE (31)3535-1721, EM MATEUS LEME.
VOCÊ ESTÁ CONVIDADO (A).

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