quinta-feira, 29 de março de 2012

UM FILME NO QUAL O SERTÃO DO NORDESTE NÃO É PERSONAGEM, MAS APENAS CENÁRIO.



Em 1942, enquanto a guerra "come solta" na Europa, um alemão se interna no Nordeste brasileiro vendendo aspirinas e exibindo filmes de propaganda do comprimido. Lá pelas tantas, ele se encontra com um sertanejo brasileiro que foge da seca e da fome e, juntos, eles empreendem uma viagem em que o sertão, ao contrário de outros filmes sobre o Nordeste, não é personagem, mas apenas cenário. Personagens são os dois homens que interagem entre si, com outros personagens e o meio ambiente, numa construção minimalista que opera um milagre só encontrado nas grandes obras: a verdade do cinema.

Primeiro filme de ficção de Marcelo Gomes, "Cinema, Aspirina e Urubus" esteve em vários festivais e arrebatou prêmios, mas, como outros filmes brasileiros de produção independente e que se destacaram pela qualidade, foi pouquíssimo visto nos cinemas. A crítica destaca no filme o trabalho dos atores, João Miguel e Peter Ketnath, e a fotografia a cores que, de tão estourada, mais parece um preto e branco. O diretor fez depois "Cidade Baixa", com Lázaro Ramos e Wagner Moura.

O curta é "Quando Morremos à Noite", de Eduardo Morotó, um dos preferidos do público do Festival Internacional de Curtas de São Paulo de 2011.

Os filmes serão apresentados em DVD, com projeção digital em tela de 75 polegadas.
SÁBADO, DIA 31 DE MARÇO, ÀS 17 HORAS
CINECLUBE DA CASA DE CULTURA CÁSSIA AFONSO DE ALMEIDAUM PROJETO DO INSTITUTO HUMBERTO MAURO.



RUA MEYER, 105, VILA SUZANA (RETA), TELEFONE (31)3535-1721, EM MATEUS LEME.



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