quarta-feira, 2 de outubro de 2013

CINECLUBE DE MATEUS LEME DIVULGA A SUA PROGRAMAÇÃO DE JUNHO 2013


 
 
Prosseguindo em sua política de exibir preferencialmente filmes brasileiros, o cineclube da Casa de Cultura Cássia Afonso de Almeida, de Mateus Leme, apresenta neste sábado, dia 1º de junho, às 17 horas, o filme "Tudo Bem" (RJ, 1978, 110min), de Arnaldo Jabor, com Fernanda Montenegro e Paulo Gracindo. O precário equilíbrio de uma família de classe média, moradora na Zona Sul do Rio, é quebrado quando ela decide reformar o apartamento para o casamento da filha e tem de conviver durante vários dias com os operários encarregados da construção. Acompanha o curta-metragem “Salas” (Minas Gerais, 11min51seg), de Silvino Castro, sobre o público e as salas de cinema de Belo Horizonte de antigamente.
 
No dia 8, também no mesmo horário, o filme será "Eu Me Lembro" (Bahia, 2005, 110min) , de Edgard Navarro. As reminiscências do cineasta, da infância à juventude, entre os anos 1950 e 1970, ensejam um olhar crítico sobre os preconceitos de cor e de classe, a hipocrisia religiosa e o autoritarismo familiar e político, num tom que vai do agridoce de Fellini à agressividade do próprio. Com este programa, o cineclube começa a repicar os curtas-metragens apresentados no projeto Curta Degustação, uma parceria do Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais (CEC-MG) e do Instituto Humberto Mauro com a Imprensa Oficial de Minas Gerais, apresentado todas as terças-feiras, às 13 horas, na Sala Multimídia da IOMG, na avenida Augusto de Lima, 270, Centro, em Belo Horizonte. O primeiro curta a ser repicado é o premiado "Contagem" (2010, 18min), de Gabriel e Maurílio Martins. Um acontecimento, quatro pessoas e a cidade de Contagem. 
 
No dia 15, no mesmo horário, o filme será "Nunca Fomos Tão Felizes" (RJ, 1984, 91min), de Murilo Salles, com Cláudio Marzo e Roberto Bataglin. Pai e filho, um preso, o outro num colégio interno, se reencontram depois de oito anos, mas, por causa da situação política do país, são obrigados a ter uma convivência mínima, impedindo o filho de conhecer o pai. Escrito por Alcione Araújo, com base num conto de João Gilberto Noll, no filme o personagem de Marzo tem o mesmo nome e codinome do desaparecido político mineiro Carlos Alberto Soares de Freitas. O curta é "Projeto 68" (RJ, 2008, 13min), de Júlia Mariano, que alterna imagens do desfile de 7 de Setembro de 2007 com as imagens dos protestos estudantis de 1968 contra o regime militar, desde a morte do estudante Edson Luís até a Passeata dos Cem Mil.
 
No dia 22, no mesmo horário, o filme será "O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas" (Pernambuco, 2000, 75min), de Paulo Caldas e Marcelo Luna. Documentário sobre duas vidas cruzadas pela violência urbana: Helinho, de 21 anos, matador de "bandidos" na região metropolitana de Recife, e Garnizé, de 26 anos, músico da banda de rap Faces do Subúrbio que utiliza a cultura para enfrentar as difíceis condições de vida na área. O curta é "O Último Raio de Sol" (Distrito Federal, 2004, 22 min), de Bruno Torres, com José Dumont. Dois jovens ricos viajam de carro para o interior e se divertem ameaçando e humilhando quem encontram pelo caminho.
 
No dia 29, também no mesmo horário, o filme será "O Circo das Qualidades Humanas" (Minas Gerais, 1999, 93min), de Geraldo Veloso, Paulo Augusto Gomes, Jorge Moreno e Milton Alencar, com Stenio Garcia, Jonas Bloch, Cassia Kiss e Daniel de Oliveira. Filmado em Congonhas sobre um roteiro de Cunha de Leiradela, o filme entrelaça - em vez de mostrá-los separadamente - quatro episódios diferentes, cada um dirigido por um cineasta: um professor em crise existencial, um psicótico que se afunda em seu inferno pessoal, um ex-policial que é procurado por dois bandidos cariocas e um engenheiro que tem um caso com uma mulher que ele não sabe se realmente existe. O curta é "Bonfioli, o Fazedor de Fitas" (Minas Gerais, 16min38 seg), de José Américo Ribeiro, sobre a vida do fotógrafo e cineasta Igino Bonfioli, um pioneiro do cinema mineiro.
 
Aos domingos, às 17 horas, prossegue o projeto Cinepreciosidades, com curadoria do escritor e cinéfilo Matheus Matheus, constituído da apresentação de filmes raros, entre primitivos, undergrounds ou contemporâneos, garimpados em coleções particulares, na internet e outras fontes.
 
Os filmes são apresentados com projeção e som digital em tela de 75 polegadas. A sala tem 30 lugares. Os ingressos são distribuídos com 30 minutos de antecedência.

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