sexta-feira, 10 de junho de 2011

Menino de Engenho



EM 1966, EM BELO HORIZONTE, "MENINO DE ENGENHO" LEVOU 18 ANOS DE CENSURA POR CAUSA DE DUAS CENAS: A DO BEIJO ENTRE CRIANÇAS E A DO AMOR COM A BANANEIRA


Baseado no romance de José Lins do Rego, "Menino de Engenho" é o primeiro filme de Walter Lima Júnior, segundo Caetano Veloso, "o mais antiglauberiano dos cineastas do Cinema Novo". De fato, recém saído das filmagens de "Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, de quem foi assistente de direção e co-roteirista, Lima Júnior fez um filme que destoa do movimento. Sem convocações à revolução, é uma reflexão poética sobre um mundo em desaparecimento (o dos engenhos de cana de açúcar) que resiste à transformação do velho no novo, na perspectiva de um menino. Reconhecidas pelo diretor, ex-cineclubista, suas influências são de John Ford e Humberto Mauro.


Na época, foi o segundo sucesso de bilheteria do Cinema Novo, depois de "Os Cafajestes", de Ruy Guerra. Fez mais de 2 milhões de espectadores.


O filme será apresentado neste sábado, dia 11, às 17 horas, pelo Cineclube da Casa.

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